- Pertencente aos francos (povo germânico),
dominaram extensos territórios da Gália entre os séculos V e VIII; dinastia
fundada supostamente do pouco conhecido rei franco Meroveu que impôs sua
hegemonia na Gália no final do século V.
- Childerico I e Clóvis I
estabeleceram o poder franco na Gália derrotando os romanos (486, em Soissons)
e os alamanos em Tolbiac; Clóvis aliou-se aos burgúndios e venceu o monarca
visigodo Alarico II, recuperando Bordéus, Tours e Angoulême.
- 496, Clóvis se converteu
ao catolicismo, fundando as bases da monarquia francesa (unindo igreja e poder
monárquico).
- 511, com a morte de
Clóvis, o reino foi dividido entre seus quatro filhos: Teodorico I, Clodomiro,
Childeberto I e Clotário I.
- 558, Clotário I, após
uma série de lutas fratricidas, unificou o reino, estabelecendo a capital em
Paris.
- 561, Clotário I dividiu
novamente o reino entre seus herdeiros; estas disputas e a pressão dos povos
vizinhos (bretões, lombardos e gascões) obrigaram os francos a reestruturar o
seu território em vários reinos: Austrásia (leste, capital me Metz); Nêustria
(oeste, em torno de Soissons e Paris) e reino da Borgonha (sul, centro em
Chalon-sur-Saône).
- 613, Clotário II, rei da
Nêustria, restabelece a unidade merovíngia herdando os outros reinos.
- 639, Dagoberto,
filho de Clotário II, redividiu o reino em duas partes (Austrásia e Borgonha);
a partir de então o poder da nobreza desagregou-se; os “maires du palais”
assumiram as funções dos monarcas; os últimos reis merovíngios ficaram
conhecidos como “rois fainéants”.
- 750, Pepino III,
prefeito da Austrásia, depôs o último rei merovíngio, Childerico III; surgia a
nova dinastia, chamada carolíngia.
- Desde Clóvis, o cristianismo foi a
religião oficial nos domínios merovíngios; a igreja se beneficiou com doações e
isenções de impostos; houve grande incentivo à atividade monástica,
principalmente através das atividades de santo Honorato e são Martinho, além da
chegada de monges irlandeses e italianos; também houve florescimento das artes
plásticas, das letras (relatos hagiográficos) e obras literárias (ex: História
eclesiástica dos francos, do bispo Gregório de Tours).
Fonte: http://davymoura.blogspot.com.br/2009/08/dinastias-merovingia-e-carolingia.html
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