- Carlos Magno foi o destaque da dinastia franca
dos carolíngios, que dominou o ocidente europeu entre os séculos VII e IX.
- 687, Pepino de Herstal,
mordomo do palácio da Austrásia, venceu Tertry (rival da Nêustria-Borgonha) e
assumiu controle sobre território franco.
- 732, Carlos Martel,
filho de Pepino, deteve a invasão islâmica; também reconquistou no período
alguns territórios perdidos pelo pai.
- 737, morre Teodorico IV,
provocando um vazio de poder; Carlos Martel ocupou praticamente o cargo real.
- 741, morre Carlos
Martel, seus domínios foram divididos entre seus filhos Carlomano e Pepino.
- 747, Carlomano abdica da
monarquia e se dedica à vida monástica, Pepino, chamado o Breve, converteu-se
em monarca.
- 751, Pepino, o Breve,
destrona Childerico III (último merovíngio); é aprovado pelo papa Zacarias,
proclama-se rei em uma assembléia de nobres francos em Soissons, sendo também
consagrado pelo arcebispo Bonifácio.
- 768, antes de morrer,
Pepino, o Breve, divide o reino entre seus filhos Carlos e Carlomano.
- 771, Carlomano morre e
Carlos concentra todo o poder franco; logo conhecido como Carlos Magno; seu
governo leva o poderia franco ao apogeu (lutando contra saxões, lombardos,
eslavos, ávaros e o ducado de Baviera); realizaou também incursões contra
muçulmanos (território espanhol), embora derrotado.
- 800, o papa Leão III
coroou Carlos Magno como imperador do Sacro Império Romano-Germânico.
- 814, Luís I o Piedoso
legou o reino da Aquitânia e da Baviera para seus filhos Pepino e Luís,
respectivamente. Lotário, seu primogênito, herdaria o seu trono; desta forma
Luís I pretendia abolir o costume franco de dividir o reino entre os herdeiros.
- 829, Luís I, que havia
se casado novamente, concedeu o reino da Alemanha ao caçula, o futuro Carlos o
Calvo; os outros irmãos se rebelaram, depondo o imperador, que voltou ao trono
reconduzido por uma assembléia reunida em Nimègue.
- 840, Luis I, morre e
deixa o império franco enfraquecido pelas disputas familiares.
- 843, O Tratado de
Verdun, estabelecia a divisão do império em três reinos. Lotário (titulo de
imperador) ficou com a parte central; Carlos II o Calvo ficou com o reino
ocidental; Luís o Germânico herdou o reino oriental; devido às contínuas
fragmentações, o poderio franco decaiu; outros povos se fortaleceram (normandos
e saxões).
- 855, o reino central
(Lotaríngia) foi novamente dividida entre seus filhos: Luís II (título
imperial), Lotário II e Carlos; com a morte de Luís II, seu tio Luís o
Germânico recebeu Aachen e outros domínios; Carlos II o Calvo herdou de Luís II
o título de imperador.
- 875, Carlos II foi
coroado imperador; mas com a morte de todos os seus descendentes, viu-se
obrigador a transmitir a coroa para Carlos III o Gordo, filho de Luís o
Germânico.
- 888, Eudes, conde de
Paris, depõe Carlos III o Gordo; este acontecimento finalizou a dinastia
carolíngia no Sacro Império.
Fonte: http://davymoura.blogspot.com.br/2009/08/dinastias-merovingia-e-carolingia.html
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