Estratificação das fortunas fundiárias
- Quase todos os
aristocratas são senhores ou vassalos, encontrando-se a vassalagem
múltipla já bem implantada.
- Todos tinham
integrado no seu patrimônio o comitatus, ou seja, o conjunto de
prerrogativas realengas que os seus antepassados tinham usado a serviço do
rei.São os poderes e rendimentos dos condes:
- Poderes: judiciais
(presidir tribunais e cobrar multas entre outros) militares (proteção
territorial e guarda de homens livres) e econômicos (p.ex. cobranças, em
proveito do conde, dos terrádigos)
- Rendimentos: as
res de comitatus passavam sem autorização do rei, para o patrimônio do
conde, que acabou por transformar algumas partes dessas res em feudos.
Estratificação dos poderes
- O conde: Agora
substituto do rei em diversos aspectos, continua a impor o bannum aos
homens livres do condado, e também continuam a exercer a função de chefe
militar só que agora dos seus soldados e não os do rei.
- Os vigários:
Delegados do conde: as várias jurisdições em que eram divididos os
condados viram aumentar sua competência, dado que todos os homens livres
continuavam a freqüentar os tribunais, e os mais pobres tinham ficado, de
fato, sob a alçada do mesmo.
Os alcaides
- Defensores das
fortalezas públicas eram encarregados de garantir a segurança da região
circunstante.
A instituição
- A diferença entre o senhorio e a feudalidade é a evolução das práticas políticas desse período, enquanto no senhorio as práticas de homenagem, fidelidade e benefício vão se somando aos poucos, no feudalismo, já estão unificadas, a res de comitatus já não era concedida apenas pelo rei, pois, os aristocratas já teriam se apropriado da terra (tanto de seus rendimentos quanto das atribuições jurídicas) tornando-se assim uma instituição.
-
Bibliografia
FOURQUIN, G. Senhorio e Feudalidade na Idade
Média. Editora: Edições 70. 1987
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